Ficamos frente a uma questão: quem dará o primeiro passo? Esperar que o povo descubra essa verdade pela necessidade não parece estar dando certo. Há quantos anos estamos batendo na mesma tecla sem que haja progressos. Continuamos preocupados só com o nosso futebol, por exemplo, como se ele fosse a coisa mais importante das nossas vidas, quando se sabe que há toda uma indústria que usa e vive dessa paixão.
Não tem a mesma preocupação, não discute com o mesmo ardor, quando o assunto é outro, quando é um assunto que decide realmente as nossas vidas. Alguém é capaz de dizer qual a escalação de todas as seleções que ganharam os cinco campeonatos mundiais, lembra com facilidade de mais de 55 nomes - alguns que jogaram há mais de quarenta anos -, mas é incapaz de dizer em quem votou nas últimas eleições, provavelmente alguém que lhe roubou na última legislatura.
E assim eu digo, continuamos como um povo infante, tratando seriamente brincadeiras e brincando com coisas sérias...
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