Saturday, October 25, 2008

Como eu digo...

Ou como eu deveria dizer... ou como gostaríamos de dizer... ou o que podemos dizer... ou ainda bem que nós podemos dizer. Salve a democracia! Esse regime que nos permite, tudo, muito, pouco, limitados só pela responsabilidade, pela consciência e pela liberdade dos outros.

E mesmo o que digo, e quando digo, não é com a pretensão de ser o dono da verdade. Sempre é bom pensar duas vezes antes de aceitar qualquer coisa que se ouça, que se leia, ou até mesmo que se veja! Quantas vezes olhamos com um "olhar preconceituoso" que afeta a nossa capacidade de discernir?

Eu tento me educar para isso, tenho uma tendência a credulidade, a acreditar com muita facilidade na "verdade oficial" ou dos jornais, da mídia em geral. Li num blog de uma jornalista que "devemos duvidar até por necessidade de sobrevivência nesse mundo de tantas verdades". Endosso.

Hoje nós, pelo menos nõs que moramos numa dessas trinta cidades contempladas com um segundo turno nas eleições municipais de 2008 - caso de Porto Alegre/RS -, vamos votar no nosso prefeito para o mandato 2009 - 2012. Os institutos de opinião apontam de maneira quase geral para uma derrota do PT nas principais capitais do país.

O que isso quer dizer? Não sei. Aqui no Rio Grande muita gente ficou com uma péssima impressão do "modo PT de governar". Por falar em dizer, o pessoal do PT tem esse defeito de dizer muito e não gostar nenhum pouco de ouvir. Quando no poder, os petistas passam a ser "aturadores da democracia", se é que entendem o que eu quero dizer. E digo. E tenho dito.

Monday, June 09, 2008

Como eu digo...


Digo? Ao menos acredito que venha dizendo já há algum tempo. Sei que nem sempre digo o dito mais certo, ou nem sempre acerto naquilo que digo, mas o importante é que digo, ou tenho dito para o bem e para o mal. Exponho aquilo que penso, opino.

Não só digo, também escuto, e escuto muito. É importante ouvir o que os outros têm a dizer, ao menos daqueles que se atrevem a dizer. E você? Diz? Escuta? Diga aí!

Tuesday, May 27, 2008

Como eu digo...

Para quem escreve pouco, eu deveria, ao menos, fazê-lo melhor. Justificaria, assim como os vinhos de boa casta, a produção limitada pela boa qualidade. Não é o caso. Escrevo pouco aqui porque escrevo muito em muitos lugares diferentes. Meu problema não é na quantidade da produção, mas numa produção descentralizada. Para quem desejar ler um blog que condensa parte do que produzo (mais de 1600 posts sobre assuntos diversos), confira o http://www.domrs.com.br/blog/

Wednesday, January 23, 2008

Como eu digo...

Eu na verdade, desdigo, interpretei mal a democracia nos posts anteriores. Democracia é o regime em que os governantes refletem a escolha da maioria. Quem melhor do que Lula da Silva e sua turma reflete o povo brasileiro?

Errado está em querer - e os que querem - que o governo espelhe uma minoria esclarecida da população.

Wednesday, May 16, 2007

Como eu digo...

Toda democracia é muito boa, mas só funciona em sociedade esclarecidas. Se a democracia é o direito de escolher e quem escolhe não sabe o que fazer, o resultado é catastrófico. Se o resultado for uma má escolha é preferível não escolher. Aliás, a democracia se baseia na maioria e, como todos sabem, toda a unanimidade é burra. Não me admiro, pois...

Wednesday, April 25, 2007

Como eu digo...

Eu acho o overacting um crime. Cada louco com a sua mania, ou cada um com seu cada um, o meu cada um, a minha loucura é essa intolerância ao chamado overacting. Na contra-mão dele, como inimigo número um, está a naturalidade. Para aqueles que não conhecem, o overacting é aquela plus, aquele algo a mais, que retira do ato de atuar a sua naturalidade.

O overacting é atuar e querer um recibo do fato, um papel passado atestando que todos notaram a sua performance. Não basta vestir o personagem, é preciso chamar a atenção para esse fato: "Ei você! Eis me aqui atuando!" Não são todos que apelam para o overacting, mas normalmente os maus atores ou os bons que "se acham". Percebem?

Thursday, March 29, 2007

Como eu digo...

O que é do homem o bicho não come. Depende, dirão alguns, e concordo, direi eu. Nada é absoluto nessa vida de relativismos. O problema começa em se saber o que é do homem, que ninguém sabe ao certo nem o que é de seu, nem o que é dos outros. E, se deixar na reta, podes crer, o bicho come.

Talvez acreditar na bondade dos humanos, ou na civilidade seja um dos principais problemas; quem sabe temer o bicho errado, quando o verdadeiro bicho-papão - aquele que papa - não é um bicho-bicho, mas o bicho-homem.

Essa atitude carrega uma bondade demasiada, uma confiança exagerada com a humanidade. E o pior predador continua o mesmo, século após século: o homem.